O Inter tem a pré-Libertadores como o primeiro desafio de 2020. O adversário será chileno, e não entra em campo desde outubro de 2019 por conta dos protestos políticos que paralisaram, também, o futebol no país. Unión Española e Universidad de Chile disputam a semifinal única da Copa do Chile no próximo dia 18. A partida contará com um observador da direção colorada nas arquibancadas do estádio Santa Laura.
O diretor de futebol Colorado, Rodrigo Caetano, diz que o clube ainda não decidiu qual dos três analistas de desempenho será destacado para ir à capital Santiago. A prática se repete em todas competições. Os dois profissionais da função do Inter, Adílson Barros e Youssef Kanaan, ganharão a companhia do argentino Carlos Fernández, integrante da comissão de Eduardo Coudet.
Será de Coudet e da comissão técnica a decisão de quais jogadores atuarão no Gauchão e na pré-Libertadores. Caetano ressalta que "o elenco do Inter é só um, não teremos dois grupos treinando separadamente". Como fez na Libertadores de 2019, a delegação fretará os voos para ir e voltar ao Chile para a partida do dia 4. A volta será no Beira-Rio, dia 11.
Caetano afirma que o Inter não tem uma preferência por adversário. Ele conta que já esteve no estádio do Unión Española, com o Vasco, e que o campo aumenta a dificuldade do confronto:
— O estádio é menor, mas é mais difícil de jogar. Torcida pressiona muito e de perto.
A maior conquista do Unión Española em competições continentais foi um vice-campeonato na Libertadores de 1975. Em 2019, foi o nono colocado do campeonato chileno, interrompido seis rodadas antes do fim.
Por outro lado, a Universidad do Chile teve um dos piores anos de sua história. A equipe fez pontuação de rebaixamento e se manteve na primeira divisão pelos critérios de desempate com o primeiro rebaixado. Caetano relembra que "La U" ainda é um dos grandes chilenos.
— Por mais que a gente saiba que o ano tenha sido muito ruim, nos anos anteriores foram bem. É uma equipe de tradição — comenta o diretor executivo de futebol do Inter.
Se o Inter terá duas semanas para se preparar para o Gauchão e outra para a primeira eliminatória da pré-Libertadores, os chilenos não atuam há três meses. Em questão de ritmo de jogo, Inter e os possíveis adversários estão em igualdade, acredita Rodrigo Caetano:
— O futebol chileno ficou muito tempo parado. E nós estamos em inicio de temporada, as situações vão estar iguais. É melhor do que se eles estivessem jogando direto.
O Inter inicia os trabalhos do ano na próxima quarta-feira (8), e joga a primeira partida oficial no dia 23, pelo Gauchão. O jogo de ida da pré-Libertadores será no dia 4 de fevereiro, uma terça-feira, sem horário determinado, no Chile, e a volta, dia 11, no Beira-Rio.