O presidente colorado Marcelo Medeiros se manifestou na tarde desta sexta-feira (17) durante sua participação no programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, sobre a ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) que cumpriu 16 mandados contra torcedores do envolvidos em uma briga no Beira-Rio, no mês de dezembro. Medeiros ressaltou seu apoio ao MP e disse que o Inter colaborou com as investigações.
— O episódio de hoje (sexta-feira) teve a colaboração do Inter com as entidades públicas para a identificação das pessoas. Pelas informações que soubemos pela mídia, o aparato encontrado com essas pessoas comprovam essa definição (de que os torcedores são criminosos) — disse Medeiros ao comentar o tema.
Marcelo Medeiras lembrou dos protestos no CT no começo de novembro, quando torcedores agrediram seguranças. Ele ressaltou que o Inter se propõe a ajudar a combater a violência e citou a presença de torcidas visitantes em Gre-Nais para defender que os clubes e os órgãos de segurança não podem ceder para os vândalos.
— O Inter sofreu um protesto em um jogo, um protesto natural, mas não é natural que se jogue uma tesoura de cortar grama em direção aos funcionários do clube, como ocorreu. Isso foi em um treino. No dia seguinte, o dia do jogo, a Brigada Militar fez uma operação e dez torcedores com soqueiras foram flagrados. Quem vai para o estádio com soqueira não é torcedor, o clube não pode ser conivente com isso — lembrou.
— Sempre que tem um Gre-Nal nós nos envolvemos de uma maneira profunda para que o nosso espetáculo não perca a sua originalidade. O dia que perdermos a possibilidade de receber o visitante ou a condição de assistir aos jogos juntos, perderemos para a selvageria. Vamos sempre trabalhar para manter a praça desportiva um ambiente amigável sempre repudiando os atos de violência — finalizou o dirigente.