Mesmo após o fim da punição a Paolo Guerrero por doping, o assunto segue sendo motivo de polêmica. Na segunda-feira (20), o Swissotel, hotel em Lima onde o jogador supostamente ingeriu um chá que continha elementos de coca, divulgou uma nota oficial acusando a defesa do centroavante do Inter de ter subornado um garçom para falsificar o testemunho a seu favor.
Segundo o comunicado, Valeria Arroyo Garcés de Garcia, esposa de um dos advogados de Guerrero, cometeu obstrução de justiça ao procurar a testemunha. O estabelecimento ainda diz ser vítima de uma campanha difamatória promovida pela defesa do camisa 9 da seleção peruana.
"Ao verificar que, na realidade, trata-se de uma trama difamatória desde novembro de 2017, o Swissotel decidiu apresentar provas. A primeira ação foi denunciar a Sra. Valeria Arroyo Garcés de García pelo crime de obstrução da justiça. Para isso, apresentamos perante a procuradoria evidências de uma tentativa de subornar um dos garçons que atenderam a seleção peruana", diz a nota.
O estabelecimento afirma ainda que a "campanha difamatória" chegou ao auge no último dia cinco, quando funcionários e ex-funcionários do hotel participaram de um programa de televisão local afirmando que houve falha do hotel na contaminação de Guerrero.
"Estes testemunhos formam um único plano orquestrado com a finalidade de fabricar provas para dar aparência válida a um evento que nunca ocorreu: a contaminação cruzada alegada pelo Sr. Guerrero", diz o documento.