Em 2019, o Inter enfrentará o Nacional-URU nas oitavas de finais da Libertadores. O primeiro jogo será em Montevidéu, no dia 24 de julho, e a volta, no dia 31 de julho, no Beira-Rio. Este é exatamente o mesmo confronto, na mesma fase e com a mesma ordem de mando de 2006, quando o Inter foi campeão da competição pela primeira vez.
Naquele ano, a partida no Parque Central foi disputada no dia 27 de abril. E foi um jogo cheio de emoções. O Nacional abriu o placar com um gol de cabeça de Vanzini, aos 29 minutos do primeiro tempo. O empate colorado veio ainda na etapa inicial, com um gol de falta de Jorge Wagner.
No intervalo, Abel Braga mexeu na equipe, e colocou Rentería no lugar de Rafael Sobis. E foi justamente o atacante colombiano que decretou a vitória colorada, com um golaço, aos 19 minutos do segundo tempo. Ele recebeu a bola na entrada da área, aplicou um chapéu no adversário com a perna direita e chutou com a esquerda. Na comemoração, dançou atrás do gol dos uruguaios, bem na frente da torcida do Nacional, e recebeu cartão amarelo. Logo depois, se envolveu em mais uma confusão e foi expulso.
Para segurar a vitória, mais um alteração: Ediglê no lugar de Alex. Mas, aos 37 minutos, o zagueiro também recebeu cartão vermelho. O final foi um sufoco, mas o Inter conquistou a vitória e trouxe a vantagem para o Beira-Rio, onde empatou em 0 a 0, em um jogo cheio de reclamações dos uruguaios em relação à arbitragem. Com o resultado, o time seguiu para as quartas de final para enfrentar a LDU. O caminho para o título teve ainda o Libertad, nas semifinais, e o São Paulo, na grande decisão.
Na vitória heroica em Montevidéu, Abel Braga utilizou a seguinte escalação: Clemer; Bolívar, Edinho e Fabiano Eller; Elder Granja, Fabinho, Adriano (Michel), Alex (Ediglê) e Jorge Wagner; Fernandão e Rafael Sobis (Rentería).