Não sou muito de criticar jogadores individualmente, pelo simples motivo de que o futebol é um esporte coletivo. Mas fica difícil de entender a insistência do Inter com Tréllez. São muitas oportunidades recebidas e pouquíssimo retorno até aqui.
Para me deixar ainda mais intrigado, nos últimos jogos, ele tem Jonatan Alvez aquecendo ao seu lado atrás da goleira. Mas só quem é chamado por Odair para entrar em campo é ele: Tréllez.
Vale lembrar que, em 2018, mesmo chegando no meio da temporada, o centroavante uruguaio fez quatro gols, alguns bem importantes. Não caiu nas graças da torcida, mas deu mais retorno do que o colombiano.
Como ele iniciou o ano em vias de ser negociado e retornou ao grupo com atraso, até entendo que a preferência seria pelo atacante que está treinando e jogando desde o início da temporada.
Mas aí eu pergunto: por que não é feito um "rodízio" de chances para os dois? Casos assim são daquelas coisas que a gente não consegue entender no futebol.
Com a cabeça no River Plate
A derrota para o Novo Hamburgo foi amenizada porque a classificação foi atingida. Entendo ser normal um time "tirar o pé" em um jogo de volta, com uma vitória parcial de 2 a 0 no confronto de 180 minutos.
Mas fiquei com a nítida impressão de uma "preservação" dos atletas no Beira-Rio para o jogo da semana que vem pela Libertadores. E se isso justifica ou não a (pouca) atitude e a consequente derrota na quarta-feira, só saberemos após o fim do jogo contra o River Plate.