Após a vitória sobre o Alianza, que representou um fôlego de quatro pontos na liderança do Grupo A, o Inter não quis virar o foco para o Gre-Nal de domingo (17), pela penúltima rodada da primeira fase do Gauchão, na Arena. O discurso foi de "curtir o resultado", comemorar a sétima vez seguida que deixa o campo celebrando e admirando a melhor arrancada de sua história na Libertadores. O clássico entra na pauta só a partir de quinta-feira.
Por isso, novatos como Nonato e Pedro Lucas, experientes como Lomba e Zeca, e dirigentes evitaram falar sobre o confronto com o Grêmio. E, quando perguntados, respondiam com frases protocolares: "jogo especial", "grande adversário", "partida importante".
Só Odair falou sobre o Gre-Nal. E foi seco:
— O Grêmio é favorito.
Roberto Melo, vice de futebol, porém, deu uma pista: talvez o Inter não tenha força máxima na casa do rival.
— Alguns jogadores deixaram o campo sentindo. Vamos reavaliar, ver as circunstâncias — avisou.
Como o Gre-Nal vai ser assunto de quinta em diante, a repercussão da manutenção da liderança dominou o pós-jogo. Nico López, eleito o melhor em campo pela Conmebol, foi para a entrevista coletiva. Admitiu ter sentido a parte posterior da coxa direita, mas garantiu "não ser nada demais".
— Temos um time maduro e estou feliz pelos três pontos. Pela primeira vez, fiz dois gols — declarou Nico, que completou, questionado sobre seleção uruguaia: — Meu sonho é ser convocado.