A proibição para o atacante Paolo Guerrero participar de jogos festivos ou beneficentes durante as férias dos jogadores no Brasil foi provocada por uma consulta do Inter. A confirmação foi dada pelo vice-presidente de futebol, Roberto Melo.
Segundo o dirigente, o clube, através de seu corpo jurídico, pediu ao advogado de Guerrero, Júlio Garcia, que se certificasse de que a punição imposta pela Agência Internacional Anti-Doping (Wada, na sigla em inglês) vale também em eventos não oficiais. A negativa da entidade para a participação do atleta foi revelada nesta quarta-feira (5).
— Recebi a informação que ele iria participar das partidas e me preocupei. Pedi ao nosso departamento jurídico que entrasse em contato com os advogados dele para que houvesse a certeza da liberação. Foi feita a consulta e a Wada manteve a punição também para este tipo de partida — revelou Melo.
O vice-presidente colorado recebeu também dos representantes de Guerrero a sinalização de que, até o final do ano, uma nova ação pedindo a liberação do jogador será julgada, e que há a expectativa de ele poder atuar antes de abril, quando se encerra a suspensão.
O peruano seria uma das principais atrações nesta sexta-feira (12) na Arena Corinthians, no jogo de despedida do atacante Emerson Sheik, seu companheiro no time corintiano campeão mundial em 2012. Guerrero tinha também confirmado que estaria no Beira-Rio para o Lance de Craque, jogo beneficente organizado por D'Alessandro marcado para o próximo dia 16.
