A Chapa 1, do movimento situacionista do Inter, desejava contar com um nome de impacto entre os seus primeiros candidatos à renovação de metade do Conselho Deliberativo. Primeiro, tentou o do deputado federal e futuro ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni. O político colorado declinou o convite.
O Plano B foi Delcir Sonda. O empresário e espécie de mecenas colorado topou. Mas a chapa acabou desistindo da ideia. A lista da situação foi encaminhada minutos atrás à comissão eleitoral do clube, sem a presença de Sonda. Ocorre que a candidatura de Sonda acabaria impugnada.
Uma das exigências para se candidatar ao Conselho é estar apto a votar. E o nome de Delcir Sonda não consta na lista dos 64.388 associados do clube com direito a participar da eleição em 8 de dezembro. A exigência para estar habilitado a votar é ser sócio em dia desde 8 de dezembro de 2016. No caso, não pode votar ou ser votado.
Assim, a Chapa 1 não conseguiu um "figurão" para tentar conquistar mais votos dos associados, ainda que permaneça como uma das favoritas à renovação das 150 cadeiras no Conselho colorado. A eleição ocorrerá no dia 8 de dezembro.