Tenho uma teoria que time inteiramente reserva joga melhor que time misto, porque treina junto sempre. E foi justamente contra um Atlético-PR 100% reserva que o Inter teve muitas dificuldades, jogou bem abaixo do que a torcida esperava e acabou vencendo de virada, com um gol marcado em um pênalti inexistente. A banca segue pagando e recebendo. Só não acredita quem não quer.
A proposta do Furacão era bem clara: não deixar o Inter jogar, fazer cera e contra-atacar. E conseguiram. No primeiro tempo, não fossem os escanteios, a bola não teria rondado o gol deles. Mas o que faltou de emoção no primeiro tempo, sobrou no segundo.
Quando o Inter resolveu se ligar no jogo, Odair Hellmann tirou Damião e ninguém entendeu. Ainda mais quando Patrick perdeu uma bola fácil na intermediária e o Furacão abriu o placar. A partir daí, foi mais na vontade do que na bola. Mas foi. Comandados pela técnica exuberante de D'Alessandro, pela vontade contagiante de Wellington Silva — que entrou justamente no lugar de Damião — e por uma torcida fantástica, o Inter virou o jogo nos acréscimos e segue cinco pontos atrás do líder Palmeiras. O Brasileirão ainda não acabou.
Muda-se a lógica
Gostei do tom dos discursos futebolísticos nessa semana que passou aqui na aldeia. Ficou em um passado não muito distante a máxima de que "o mundo é dos espertos". A partir de agora, a ética passa a ser questão primordial no esporte que tanto amamos. Que assim seja!