Foi uma noite “daquelas” do Inter, que relembrou muito o time preguiçoso e burocrático que foi eliminado da Copa do Brasil pelo Vitória. Ao contrário do que eu imaginava, o Sport ficou esperando o Inter desde o início do jogo, posicionado atrás da linha da bola. O primeiro tempo foi um dos piores do ano.
Quem poderia criar começou no banco e só foi entrar aos 10 do segundo tempo. Bastaram dois minutos de D’Alessandro para o Inter ameaçar o gol de Magrão. Logo depois, a bola caiu no pé do gringo, que deixou Nico López à vontade para abrir o placar para o Inter.
Com a vantagem, pensei: "agora o Sport vai se abrir e vamos marcar mais". Que nada. Jogadores troteando em campo, passes laterais e nenhum ímpeto de ampliar o placar. A porteira estava aberta mas, inacreditavelmente, o Inter recuou e conseguiu a proeza de levar dois gols e ser derrotado por um time que tinha uma vitória nos últimos 15 jogos.
Não há o que justifique tamanha apatia. Como eu sempre digo: não tem nenhum problema perder. O problema é demonstrar que aceita a derrota. Isso deixa qualquer torcedor muito irritado.
Insistência injustificável
Odair Hellmann tem todos os créditos possíveis. É um dos maiores responsáveis por estarmos disputando este título. Mas sua insistência em Willian Pottker é inexplicável. Gosto muito desse jogador, mas não está justificando sua titularidade há horas.
E por que colocar Charles em campo? Pra segurar o 1 a 0 contra um time que luta para não cair? Esse pensamento é o correto para quem quer ser campeão? Será uma longa semana...
