Passada a euforia da vitória no Gre-Nal 417, é hora de baixarmos a cabeça e voltarmos ao trabalho. Tudo bem, o Inter é líder, está fazendo grande campanha, mas a concorrência pelo título é grande. Além do São Paulo, que tem o mesmo número de pontos que nós, o Palmeiras segue vencendo e fixou-se na terceira colocação, apenas três pontos atrás. E não podemos esquecer do Flamengo, que, mesmo mais distante (cinco pontos), tem um grupo qualificado.
As próximas duas partidas serão fora de casa, e qualquer descuido nos tira da liderança. O grupo sabe disso. Você viu alguma postagem nas redes sociais dos jogadores que não sejam fotos oficiais do jogo ou a imagem tradicional do grupo todo, em círculo, dentro do vestiário? Não viu. Nem vai ver. Eles sabem que ainda não ganharam nada, que o caminho é muito longo e cheio de obstáculos.
O Inter pode até não ser o campeão, mas deve confirmar uma vaga na Libertadores, o que já seria motivo de comemoração. Mas, com tudo que esse time vem apresentando, é impossível o torcedor não se encher de esperança.
Show de prepotência
Do outro lado, um show de prepotência, falando que somos "desacostumados a vencer", que "não sabemos ganhar" e que "vitórias e títulos são raros". Só frases de efeito e ZERO explicações sobre o terceiro Gre-Nal seguido sem marcar gols.
Muitos amigos azuis falaram de time "misto" pela ausência de quatro titulares no Gre-Nal de domingo, mas não usaram a mesma expressão no primeiro turno, quando jogamos sem Pottker, Edenilson, Nico e D'Alessandro. Talvez tenham esquecido. Mas nós relembramos.