A mudança de ares fez bem ao atacante Eduardo Sasha. Emprestado pelo Inter ao Santos até o final do ano, o jogador tem sido usado com regularidade pelo técnico Jair Ventura, que já tinha tentado levá-lo ao Botafogo no ano passado.
Até o momento, foram três jogos, todos entrando no segundo tempo. Em um deles, contra a Ponte Preta, foi decisivo ao marcar o gol da vitória por 2 a 1, seu primeiro com a camisa santista.
Lá, sua posição também mudou. Deixou os tempos de meia pela esquerda que vivia no Beira-Rio para atuar como centroavante, o homem mais avançado do ataque. O repórter Michael Santos, experiente setorista do Santos para o jornal A Tribuna, diz que a impressão inicial sobre Sasha não podia ser melhor.
— Ele vem recebendo muitos elogios, está indo bem no jogo aéreo. Ainda tem jogado pouco. Mas, quando entrou, foi melhor do que o Rodrigão, que vinha sendo titular. E pode até iniciar o clássico de domingo contra o Palmeiras — observou o jornalista.
O único obstáculo para o crescimento de Sasha no Santos chama-se Gabigol. O atacante formado na Vila, que foi repatriado por empréstimo junto à Inter de Milão, tende a ocupar a titularidade no ataque. Mas sua estreia ainda não deve ser como titular contra o Palmeiras.
— Uma sequência para o Sasha vai depender do Gabriel, que deve passar a ser o camisa 9 — completou Michael Santos.
