Beto Campos é um especialista em enfrentar o Inter. No Gauchão, ganhou a partida da primeira fase, no Beira-Rio, e empatou os dois jogos da decisão, conquistando o inédito título estadual. Neste sábado, 16h30min, jogará contra os colorados pela primeira vez na Série B, já que chegou ao Náutico depois do confronto com a equipe de Guto Ferreira no primeiro turno e saiu antes do duelo do segundo. Agora pelo Criciúma, está em uma zona intermediária da tabela. Apesar de viver uma situação sem riscos ou grandes aspirações, prevê um bom confronto no Heriberto Hülse, válido pela 31ª rodada.
O que espera desse confronto contra o Inter?
Antes de tudo, em voltar a fazer um bom jogo. Teremos reforços importantes (o goleiro Luiz, o lateral Giaretta, o volante Barreto e os atacantes Silvinho e Lucão), fizeram falta na última partida. Sabemos, claro, que vai ser um jogo difícil, contra um grande time.
Bom, vai ser um encontro de times completos, então, por que no Inter também voltam peças importantes.
Sim, vi que vai ter Sasha, Damião, Edenilson, Dourado.
Qual deles lhe preocupa mais?
Todos são grandes jogadores, não tenha dúvida. Mas Damião deixou o Inter ainda mais forte. Ele dá presença ofensiva, é um finalizador. Acho que foi ele quem mudou mais o estilo do time.
Você se acostumou a enfrentar o Inter, e também a ganhar. Consegue levar algo da experiência do Gauchão?
São jogos diferentes, pelo estilo dos campeonatos, pelas fases. O Inter mudou bastante, em nomes, comissão técnica. E aqui no Criciúma temos uma característica diferente daquela do Novo Hamburgo.
Por característica diferente, quer dizer mais fechado?
Não. Até porque o Inter não vem para cá especular como outros times vieram. O Inter vem para jogar, nós também. Claro, é uma partida especial, é o adversário que todos querem enfrentar, com casa cheia, rivalidade entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Precisamos minimizar os erros contra uma equipe assim.
O que o Criciúma ainda pode fazer na Série B?
Ainda não estamos livres do rebaixamento, devem faltar três ou quatro pontos. E também temos chances matemáticas de chegar ao G-4. Então ainda acreditamos.