O Inter venceu uma briga no início deste ano com o Corinthians: contratou William Pottker. O atleta, que havia sido artilheiro do Brasileirão de 2016 pela Ponte Preta, foi o jogador mais assediado da disputa do Paulistão 2017. Porém, antes mesmo do "Harry Pottker" repetir o bom desempenho do torneio nacional, os colorados já enviaram um pré-contrato para o atacante, que não se arrepende de ter vindo jogar em Porto Alegre.
– Eu não vou mentir. Financeiramente para mim (assinar com o Inter) era muito bom. Quando eu fui contratado pelo Inter, eu fui contratado como o artilheiro do Brasileirão, né. Eles fizeram um pré-contrato comigo antes mesmo de encerrar o Paulistão. Eles nem esperaram para ver se eu ia manter a minha média de boas atuações de 2016. Por ser um clube campeão de tudo, campeão mundial, por eu ser do Sul, assinar com o Inter foi muito bom. Tenho muitos familiares que torcem para o Inter. Tenho certeza que eu não fiz uma escolha errada. Foi a melhor escolha da minha vida – disse o camisa 99 em entrevista ao Show dos Esportes.
Após a vitória contra o América-MG, restam quatro triunfos para que o time de Guto Ferreira conquiste o acesso para a Série A de 2018. Mesmo que estejam faltando 12 rodadas para o término do campeonato, o atacante afirmou que a equipe não pode diminuir o ritmo.
— Não podemos relaxar. Todo mundo imagina que vá acontecer isto conosco. Eu penso que quem passou o que nós passamos no começo da Série B não pensa em relaxar em momento algum. O que a gente passou ali, a gente não quer passar novamente. A oportunidade não bate duas vezes na porta. Quanto antes nós conseguirmos o acesso, melhor a gente vai estar para disputar o título da Série B — projetou.
Nascido em Santa Catarina, Pottker revelou que se adaptou rapidamente à vida em Porto Alegre. Em 21 jogos com a camisa do Inter, ele já marcou oito gols e deu cinco assistências. Porém, estes são números que podem e devem aumentar, segundo o próprio.
— Pelo que eu trabalho e me dedico no dia a dia, eu tenho certeza que meus números vão aumentar. Cada oportunidade que passa, eu penso que poderia ser um gol a mais, uma assistência a mais que eu poderia dar para a minha equipe. Para mim, nunca tá bom. Se a gente for campeão da Série B, não vai ser suficiente. A gente tem sonhos maiores, temos o sonho de conquistar a Série A também (...) Dentro da partida, eu não procuro ficar pensando no que passou (gols perdidos). Mas quando eu chego em casa, vejo alguns lances e fico pensando no que eu poderia ter feito de diferente — admitiu.