O Inter identificou que o aspecto emocional é um dos principais problemas que fazem o time não conseguir jogar bem na Série B. O ambiente é considerado pesado, e alguns atletas estão sentido a pressão do momento conturbado. Por conta disso, a direção decidiu buscar ajuda profissional de um coach e de uma psicóloga.
O coach Gustavo Evangelista, que trabalhou com Guto Ferreira na Chapecoense e no Bahia, foi buscado pelo Inter e inclusive já está trabalhando há duas semanas no Beira-Rio para um trabalho de coaching. A ideia é que ele ajude a melhorar a auto-estima e o emocional dos atletas.
_ Trabalho com o Guto Ferreira há alguns anos fazendo um processo individual e ele me levou para os clubes porque ele entendia que em um momento existia uma barreira de rendimento no trabalho dele. O atleta podia estar bem taticamente, tecnicamente, fisicamente, mas se "comportalmentalmente" ele não estava alinhado, havia essa barreira _ disse Evangelista em julho de 2016, quando foi apresentado no Bahia.
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Além do coach, o Inter já entrou em contato também com uma psicóloga. A direção e a profissional ainda estão debatendo como será feito o trabalho. Mas, nos próximos dias, ela estará no clube realizando atividades com o grupo de atletas.
Segundo relatado à reportagem da Rádio Gaúcha por pessoas que vivem o dia-a-dia do vestiário colorado, é nítida a influência dos aspectos emocionais no rendimento da equipe.
Há o entendimento que, especialmente em jogos no Beira-Rio, o ambiente tenso e a pressão psicológica inibem, ainda que de forma inconsciente, os atletas na hora de eles tentarem jogadas individuais mais ousadas, como chute a gol de média e longa distância, dribles e arrancadas rumo à área adversária. A ajuda profissional foi a iniciativa buscada para reverter este problema.
Nesta semana, o Inter voltará a treinar Vila Ventura, em Viamão. Desta vez, no entanto, não haverá regime de concentração e os treinamento serão abertos.
*RÁDIO GAÚCHA
