O atacante Reis tem um passado colorado. Aos 24 anos, o jogador esteve por duas temporadas no Inter, mas saiu em 2014 após um desentendimento de dirigentes da época com seu antigo empresário, Fabiano Carpegiane. Depois disso, rodou por América-RN, Remo e Caxias, onde foi titular do time de Luiz Carlos Winck, terceiro colocado do Gauchão. Agora, está no Boa, adversário do Inter às 16h30min deste sábado, no Beira-Rio.
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Jogador de 1m74cm, destaca-se pela alta velocidade e verticalidade para buscar o gol. Gol, aliás, que marcou pela primeira vez no último final de semana com a camisa do time de Varginha-MG.
O time perdia para o ABC por 1 a 0 quando ele se antecipou a um cruzamento da esquerda e, de cabeça, venceu o goleiro, empatando a partida. No segund tempo, Diones virou o placar.
Agora adversário do Inter, Reis conversou com Zero Hora.
Qual é a expectativa para o jogo?
É a melhor possível. Vamos a Porto Alegre para enfrentar o Inter, jogar mesmo, de igual para igual. Claro, respeitamos o Inter, sabemos da grandeza, mas queremos a vitória.
A ideia é jogar aberto então, nada de retranca?
O jogo contra o Inter é especial. Para quem gosta de futebol, é a melhor partida, pelo tamanho do Inter pelo que representa. Uma boa atuação repercute muito mais. Precisamos fazer um belo jogo para ter tranquilidade na sequência do campeonato. Não podemos ficar só esperando, vamos jogar para ganhar.
Tem mais de 10 jogadores com passagem pelo Rio Grande do Sul no time. O quanto isso ajuda?
Bastante, porque todos conhecem o Inter. Sabemos da situação difícil que está. Não o clube, porque é gigante, mas o time está pressionado. Se conseguirmos segurar 10, 20 minutos sem levar gol, a torcida pode ficar impaciente e a situação virar em nosso favor.
Enfrentar o Inter gera alguma sensação especial para ti?
Sem dúvida. Passei dois anos excelentes aí, saí por uma situação ruim e que já faz parte do passado. Se conseguir me destacar, quem sabe um dia não possa voltar ao Inter?
Quem são teus amigos no Beira-Rio?
O Rodrigo Dourado é meu amigo, convivemos bastante na base. Depois sou bem amigo do Aylon, que agora está no Goiás. E tem o Jair, que está aqui no Boa, também passou pelo Inter.
Como é o momento do Boa?
Deu um alívio não estar mais no Z-4. O professor Nedo (Xavier, técnico interino) está nos passando confiança, consolidando o trabalho, que acho que está sendo bem feito. Conseguimos uma boa vitória e estamos crescendo.
* ZHESPORTES