O hepta do Inter passa por uma tarefa básica: impedir o Novo Hamburgo de chutar a gol. E isso, todos sabemos, é quase impossível em um jogo de uma hora e meia. Danilo Fernandes, o eleito para sair do departamento médico para o campo no Centenário, precisará ser mais Danilo Fernandes do que nunca. Os colorados se acostumara a vê-lo fazer defesas inverossímeis neste seu primeiro ano de Inter. Mas, no domingo, ele precisará fazer isso e um pouco mais.
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Antônio Carlos Zago deve estar quebrando a cabeça. Precisa reorganizar o time, que sofreu para empatar com o Novo Hamburgo no Beira-Rio, sem se esquecer da necessidade de montar uma barricada na entrada da área. A partir da intermediária, ninguém pode contar com o mínimo espaço para enquadrar o corpo e armar um chute. Beto Campos conta com jogadores de arremate qualificado de meia-distância. O principal deles é Juninho. Mas há ainda Jardel e o lateral-esquerdo Assis.
Talvez a montagem do Inter para domingo esteja passando por essa obrigação de impedir que o Novo Hamburgo chute de fora da área ou faça a bola viajar até a área. Danilo, 27 dias depois de colocar um pino no pé, não poderá ser submetido a grandes impactos.
Só depois de criar a estratégia de defesa é que o Inter terá de pensar em atacar. O que é também fundamental. Porque o empate é quase suicida para os colorados. Imagine uma decisão por pênaltis com o goleiro tirado do departamento médico direto para o campo.
Por tudo isso, o hepta exigirá doses generosas de heroísmo do Inter.