As malas dele não estão prontas, como se diz na gíria. As roupas repousam no armário, em fase de escolha para a viagem. O goleiro Alisson tem contrato até 30 de junho no Beira-Rio. Apresenta-se à Roma no dia seguinte, já em julho.
Estamos em maio. Alisson treinou nesta quarta-feira normalmente, após a despedida simbólica na final do Gauchão diante do Juventude. Será que o titular da Seleção Brasileira ainda veste a camisa do Inter no Brasileirão ou o bom Danilo Fernandes, contratando junto ao Sport, o substitui desde já para pegar ritmo?
Refeito da emoção, ali ao lado da trave?
Foi sincero. É uma vida toda no Inter e no Beira-Rio. Sairei com um título, com a festa da torcida. Lembrarei sempre deste dia.
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Você espera chegar e ser titular na Roma?
Eles (dirigentes italianos que o contrataram) falaram que estavam me levando para jogar. Que não iriam buscar um goleiro de Seleção para ficar no banco. Mas não levo isso muito em conta. Sabe como é... Tenho os pés no chão. O que vale é o dia-a-dia, o treino. Quem decide é o técnico. Tenho de mostrar que mereço.
Se ficar no banco na Europa, não teme perder espaço na Seleção?
Não sei dizer. O fato é que a oportunidade, financeira e de trabalho, como entrada na Europa, era ótima. Não havia jeito de recusar. Confio muito no meu trabalho diário. O negócio é fazer o que sempre fiz: trabalhar.
Joga domingo, contra a Chapecoense?
Não sei. Eu acho que sim.
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