Dois jogadores do Inter não foram submetidos ao exame surpresa promovido pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e pela Comissão de Dopagem da CBF, na terça-feira: Valdívia e Eduardo Sasha.
Procedimento padrão foi antecipado por exames positivos no Inter, diz dirigente da CBF
Os dois estavam liberados da reapresentação pós-Gre-Nal, quando ocorreu o teste surpresa no elenco colorado.
Valdívia ainda se recupera da cirurgia do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e Sasha, de uma inflamação no pé direito. Ainda assim, eles serão submetidos em breve a teses de urina e de sangue.
"Nunca tinha visto no Brasil", diz médico referência em antidoping sobre exames no grupo do Inter
– Vai ser feito. Não quis que o Valdívia fizesse porque está machucado, recém-operado. Vamos usar de bom senso. Já vamos ter uma amostragem bem significativa – disse Fernando Solera, chefe da Comissão de Controle de Dopagem da CBF.
O exame antidoping realizado por todo o grupo do Inter é um novo procedimento padrão da CBF. No entanto, o processo foi antecipado por conta dos testes positivos para as substâncias hidroclorotiazida e clorotiazida nos volantes Nilton e Wellington Martins, em setembro.
Proximidade nos casos de doping de Nilton e de Wellington fez CBF optar por teste surpresa no grupo do Inter
Marco Aurélio KleinAlém do exame de urina para determinar a existência ou não de drogas no organismo dos atletas, foi feito um exame de sangue para uma espécie de triagem, chamada de "passaporte biológico". Com ele, as comissões de controle de doping montam um banco de dados do padrão sanguíneo dos jogadores – e podem detectar eventuais alterações com o passar do tempo. No Inter, tal ação ocorreria somente em 2016, porém, devido aos casos de Nilton e de Wellington, os testes foram antecipados pela Comissão de Dopagem da CBF.
Acompanhe o Inter através do Colorado ZH. Baixe o aplicativo:
IOS
* ZHESPORTES