O Inter pode ter de se explicar no STJD após a partida de Inter e Cruzeiro, neste domingo, no Mineirão. Isso porque a direção colorada manteve a postura de seguir adiante com o "acordo de cavalheiros" e não permitir a escalação do lateral-esquerdo Fabrício. A medida adotada, em que jogadores emprestados não podem jogar contra seus próprios times, não é mais permitida pelo Regulamento Nacional de Registro e Transferências de Atletas desde o dia 15 de janeiro deste ano.
O jogador pertence ao Inter e, desde o surto na partida contra o Ypiranga, pelo Gauchão, em que fez gestos obscenos e jogou a camisa 6 no chão, foi emprestado ao time mineiro até julho de 2016.
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STJD já abriu inquérito por meio do auditor Décio Neuhaus para investigar casos semelhantes ao da situação de Inter, Cruzeiro e Fabrício. Na próxima segunda, alguns atletas envolvidos em outros casos vão ser chamados para prestar esclarecimentos ao STJD. A multa pode variar de R$ 100 a R$ 100 mil.
Questionado sobre a situação, o vice de futebol Carlos Pellegrini desconversou. Disse, em um primeiro momento, que é um acordo entre direções. Depois, garantiu não saber por ter sido encaminhado pelo jurídico do Inter.