Para o Tigres não é bom gramado pesado, e a previsão para esta quarta-feira é de que a chuva só dará folga à noite, antes de a bola rolar. Os mexicanos estão acostumados a um calorão acima de 30ºC na região de Nuevo León. Lá chove pouco. É sol e sol, ainda mais nesta época do ano. É também começo de temporada no México, então a musculatura está presa. O Tigres só fez amistosos contra times pequenos. Aqueles para ganhar, sem chance de perder. Treino mesmo, até sem abrir o estádio. Há quem volte de lesão. É o caso do zagueiro Juninho, que rompeu o tendão de Aquiles.
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Os mexicanos vêm de um ambiente quentinho e tranquilo para um frio de 13ºC com fumaceira pura. Bom, não é. Só que, para o Inter, o gramado pesado me parece pior.
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A iniciativa tem de ser do time de Diego Aguirre. Será preciso correr mais. Quem propõe o jogo assume o risco de perder a bola em um passe errado ou sendo desarmado, e aí a recomposição tem de ser imediata no bloqueio ao contra-ataque. É intensidade máxima. Nilmar, Valdívia e Sasha são incógnitas quanto ao ritmo. Sasha seria precioso neste aspecto da disciplina tática, por seu um jogador moderno, que ataca e defende com o mesmo empenho.
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Quanto ao Tigres, se ficar lá atrás fechadinho à espera do bote por um gol, quem sabe até perdendo por 2 a 1, já estará ótimo.
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O cenário colorado é o da superação. Nessas horas, o torcedor é fundamental. O Atlético-MG jamais viraria os confrontos de 2013 sem o Independência. Então, o colorado tem de ir ao Beira-Rio com a ideia de contaminar os jogadores o tempo todo, jogando bem ou mal, quase constrangendo-os a nunca colocar as mãos na cintura.
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Terá de ser assim, não há outra maneira. Confio muito na volta de Aránguiz, o único fora em todos os jogos desde o Santa Fe, pela dinâmica que empresta ao meio-campo. Ele melhora os outros e, assim, cresce o conjunto. Jogo para o grito incansável da torcida, sem dúvida.
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