O 3 a 1 saiu barato. Era para ter sido pior. O Inter foi para o jogo do ano desprezando os avisos do Beira-Rio, com o meio-campo despovoado e a defesa desprotegida. Quem falou antes, pode repetir agora. A escalação se repetiu, apenas com Juan no lugar de Alan Costa. Alisson pegou pênalti, mas não pode ser santo sempre.
Lisandro López foi mal de novo, tomando lugar de um meia ou volante com técnica. Além da falta de força na escalação, o Inter foi fraco de intenção. Não foi brigador, guerreiro, com o coração na ponta da chuteira, como se exige em um jogo decisivo. Diego Aguirre trocou Valdívia de lado, deixando-o na direita, para inibir os avanços de Aquino, como única medida defensiva adicional.
Os espaços ofertados pelo Inter eram tudo o que o Tigres precisava para trocar passes sem incômodo. O primeiro gol mexicano veio de um cruzamento balão da direita. Absurdamente, nenhum zagueiro subiu com Gignac. Arévalo trombou com William. O francês subiu sozinho e abriu o placar.
O gol contra de Geferson castigou um time que marcou mal, cansou e não teve espírito de decisão. William e Geferson ficaram no mano a mano sempre, sem cobertura. O terceiro gol veio assim, quase de futsal. Do baixinho Arévalo, de cabeça. As substituições de Aguirre vieram atrasadas, sem efeito. Lisandro descontou, mas em lance episódico, no finzinho.
O sonho do tri terminou em decepção. O Inter fez a sua pior atuação no momento mais importante de 2015. Agora, o fundamental é não deixar o desastre do México virar trauma para o resto do ano.
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