Barulhinho chato
Tic-Tac. E não é o Barcelona jogando bola. É o relógio correndo contra o Inter. A lista de desculpas: desfalques, vento, azar, arbitragem, excesso de jogos, gramados irregulares. A parada na Libertadores, que era para arrumar, desarruma.
A falta de vitórias fora de casa é inquietante para um time com tantas ambições. Nossa esperança é de que, quando o jogo contra o Tigres começar, tudo isso fique para trás.
Leia outras colunas da Paixão Colorada
E, no fim, depois de uma grande vitória e da classificação para a final, as vozes oficiais do Beira-Rio digam, cheias de razão: "Critiquem agora!". É para isso que torço.
Concordo que não se pode ter tudo ao mesmo tempo. É preciso foco, prioridades. Se tiver de escolher uma, é a Libertadores. Mas a torcida e o time precisam estar confiantes. Contra o Corinthians, uma derrota jogando bem. Contra o Figueira, um empate jogando mal. Quero aquele velho Inter, jogando mal e ganhando, às vezes, por sorte. Sorte.
Ninguém levanta um caneco sem ela. Ninguém levanta um caneco só com ela. Que essa folga dada aos jogadores do Inter sirva para esfriar as cabeças e para aquecer os espíritos.
Paixão Colorada
Zé Victor Castiel: o relógio não para, Diego Aguirre
GZH faz parte do The Trust Project