Nestes dias em que nos tornamos um pouco mais gaúchos, nossas tradições também ganham mais relevância. Parte delas encontra, à mesa, seu lugar preferido de exaltação — afinal, poucos elementos da nossa cultura são tão identitários quanto o típico churrasco. Revisitar esse prato agora, perto do 20 de setembro, ou no almoço de um ordinário domingo, pode ser a oportunidade ideal para incluir vinhos e espumantes na harmonização desse menu tão simbólico no Rio Grande do Sul.
A Cooperativa Vinícola Garibaldi, com seu portfólio de mais de 80 produtos, tem bebidas para combinar com cada tipo de corte servido, compondo o acompanhamento para todo ritual que envolve o preparo e a degustação do assado.
Para isso, na hora de decidir os tipos de carne a serem compradas, é preciso, também, pensar nos vinhos que farão as dobradinhas com elas. A dica é simples. Carne de porco e frango vão bem com vinho branco, com vinho rosé ou até mesmo com um tinto mais leve, além de espumantes do tipo Brut. Para carnes vermelhas, vinho tinto. As mais macias pedem vinhos de corpo médio, enquanto as mais gordurosas, vinhos mais encorpados.
PARA INICIAR
Todo bom churrasco começa pelo aperitivo. Então, que tal trocar as combinações usuais por um drink? A sugestão para beliscar um salsichão ou um coraçãozinho à espera do churrasco é o preparo de uma bebidinha com o descolado Garibaldi ICE, um espumante mais leve, ideal para beber com gelo ou com frutas.
— É um espumante que tem um pouco mais de acidez e isso ajuda a equilibrar a untuosidade do salsichão ou do coraçãozinho —, diz o sommelier André Luís Rech.
Uma boa sugestão para esse momento é preparar drinks fáceis, garantindo a refrescância que o momento pede. Em uma taça, coloque três pedras de gelo, uma fatia de laranja, um ramo de hortelã e complete com o ICE.
Com o churrasco chegando ao ponto, é hora de sentar-se à mesa para o prato principal. No caso do seu banquete começar com carne de porco ou frango, vá de espumante. Ou espumantes, no plural. Sendo Brut, não haverá erro.
Outra sugestão da cooperativa é harmonizar com o Garibaldi Viognier ou o Garibaldi Pinot Noir Rosé. Eles são ótimos com os dois tipos de carne, mas você pode variar, caso queira descortinar novas nuances enogastronômicas. Nesse caso, pode reservar o Viognier para o frango e o Pinot Noir para o porco.
— A acidez equilibrada desses rótulos casa com a estrutura dessas carnes mais leves —, conta André.
HARMONIZANDO COM O ASSADO
Para aqueles que dispensam esses tipos de corte e entendem que churrasco é sinônimo de carne bovina na brasa, a tradicional costela não pode faltar, e a gordura presente nela é um convite para vinhos potentes. A sugestão para acompanhar esse verdadeiro patrimônio da gastronomia gaúcha é um vinho encorpado como o Garibaldi VG Tannat. Lançamento deste ano, o varietal passa 10 meses em contato com carvalho e apresenta taninos firmes, porém domados, ideal para limpar as papilas gustativas da untuosidade deixada pela carne.
PARA IR ALÉM
Além da costela, outro corte clássico do churrasco é a picanha. Macia e de sabor acentuado com sua camada de gordura, essa peça cai muito bem com os espumantes da linha Garibaldi VG, elaborados pelo método Charmat Longo. Para acompanhar esse que é um dos cortes preferidos pelos apreciadores de churrasco, a dica é harmonizá-lo com o Garibaldi VG Nature Blanc de Blanc, que permanece 12 meses em autólise, conferindo um potencial gastronômico extra à bebida. Além disso, esse espumante não recebe adição de açúcar no licor de expedição, uma solução para definir o estilo do espumante – Extra Brut, Brut, Demi Sec –, restando apenas o açúcar residual da segunda fermentação. Assim, resulta em uma bebida com no máximo 3 gramas de açúcar, também indicada para churrascos com outra carne nobre, o entrecôte.
— Por ter menos açúcar, ele limpa as papilas gustativas, deixando uma sensação de leveza ao acompanhar o churrasco com esse corte, sendo uma carne com um pouco menos de gordura na composição —, diz Rech.