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A explosão de fúria de Fabrício deixou o Inter numa sinuca de bico. Afastá-lo significa ficar sem os laterais titulares na hora quente da Libertadores e do Gauchão. Pela direita, Léo e Winck só voltam em algumas semanas. O zagueiro Ernando já assumiu improvisado por ali.
Se Fabrício for colocado para treinar à parte - e há razões de sobra para isso pelo desrespeito à torcida e ao clube -, Diego Aguirre terá de apostar no jovem Géferson.
Nem cogito de Alan Ruschel ser chamado. Sempre que entrou mostrou carecer de mais estofo para jogar pelo Inter. Tanto que Aguirre decidiu deslocá-lo para o meio. Talvez por isso, prudentemente, o presidente Vitorio Piffero tenha empurrado para depois da Páscoa a decisão sobre o futuro do lateral.
Fabrício está na média dos laterais-esquerdos em atividade no Brasil. Não encho uma mão com nomes melhores do que ele. Tem força e bola no pé. O problema é cabeça.
Os episódios de descontrole se repetem. Quando se enfurece, ninguém o segura. Nem Abel Braga, com seu corpanzil de peso pesado e coração mole de paizão conseguiu no ano passado, quando o lateral tentou invadir o vestiário do Palmeiras para acertar contas com o meia Bruno César.
Piffero ganhou um imenso abacaxi para descascar na Páscoa. A pressão de dirigentes é imensa. A da torcida, maior ainda. Ninguém pode passar ileso depois de atirar a camisa do clube longe e ofender com gestos obscenos quem paga seu salário.
Mas o presidente precisa pensar menos com o coração e mais com a razão. Não se pode crucificar Fabrício, pela questão humana. Tampouco pode-se arriscar tanto e entrar na fase de jogos decisivos com apostas nas laterais.
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