
Adversário do Grêmio nesta terça (7), o Atlético Grau não tem nenhuma ligação com Rodrigo Gral, promessa gremista no final dos anos 1990. O ex-atleta sequer jogou contra a equipe peruana.
No entanto, a semelhança nos nomes pode fazer o torcedor gremista se perguntar: "Que fim levou Rodrigo Gral?". Por isso, Zero Hora responde.
Por onde anda Rodrigo Gral?
Nascido em fevereiro de 1977, em Chapecó, Santa Catarina, Rodrigo Gral tornou-se uma das promessas do elenco gremista multicampeão no fim do século passado. Formado na base do Tricolor, o atacante estreou no profissional em 1995.
Números pelo Grêmio
Nesta primeira passagem, Gral conquistou o bicampeonato gaúcho (1995 e 1996), a Recopa Sul-Americana de 1996, o Brasileirão de 1996 e a Copa do Brasil de 1997. No entanto, pouco foi aproveitado nessas campanhas. Por isso, foi emprestado ao Juventude, em 1998, quando também sagrou-se campeão estadual.
Em seu retorno ao Tricolor, em 1999, foi campeão da Copa Sul. Neste mesmo ano, chegou a ser convocado pela seleção brasileira sub-20. Nos dois anos seguintes atuou pelo Flamengo. Ele voltou a vestir as cores gremistas no fim de 2001, em poucos jogos. Ao todo, fez 13 gols em 127 jogos pelo Grêmio.
Demais clubes

O atacante foi vendido pelo Grêmio ao Jubilo Iwata, do Japão, em 2002. Por lá, onde ficou por três temporadas, conquistou o Campeonato Japonês e a Copa do Imperador.
No Brasil, ainda jogou por Sport, Bahia, Santa Cruz e Chapecoense, time que ajudou a chegar à Série A e alcançou a sua marca de 500 gols na carreira.
Também atuou por clubes de menor expressão: Gama, São José, Igrejinha, Concórdia e Operário-MS — onde se aposentou, em 2018.
Diretor em Portugal
Atualmente, aos 48 anos, Rodrigo Gral é diretor da área internacional do Portimonense, time de Portugal. Ele atua no cargo desde 2021.
Produção: Leonardo Bender