O Grêmio enfrenta dois obstáculos na negociação pelo atacante sueco Niclas Eliasson, 29 anos, do AEK Atenas-GRE: a concorrência com o Santos e a resistência do dono do clube grego em liberar o atleta. No entanto, o Tricolor tem uma estratégia traçada para superar os dois entraves.
A direção gremista oferece 500 mil euros (R$ 3,2 milhões) por um contrato de empréstimo de um ano, com uma obrigação de compra ao final do vínculo estipulada em 3,5 milhões de euros (R$ 22,5 milhões), no caso de atingimento de metas esportivas, totalizando 4 milhões de euros parcelados ao longo de dois anos.
Conforme apurado por ZH, seriam metas bastante simples de serem atingidas caso o jogador seja aproveitado assiduamente pelo técnico Gustavo Quinteros, o que é justamente o plano do novo comandante.
Já o Santos apresenta uma proposta de compra direta, mas cujo valor total é inferior às cifras oferecidas pelo Tricolor. Além disso, Eliasson afirmou aos dirigentes gregos que, entre as duas propostas, prefere atuar no clube gaúcho, que foi o primeiro a lhe procurar, ainda em 2024.
Aliás, o desejo do atleta é o principal trunfo do Grêmio na negociação. O jogador quer deixar o AEK Atenas e já conseguiu convencer o técnico argentino Matías Almeyda e o diretor esportivo do clube, o português Bruno Alves, a liberá-lo. Tanto que o atacante sequer foi utilizado nos últimos jogos.
O problema é que o dono da agremiação grega, o empresário Marios Iliopoulos, ainda reluta em autorizar a transferência, pois gosta do futebol de Eliasson e entende que não seria vantajoso se desfazer do atacante agora. O atleta tentará nos próximos dias convencê-lo a dar o aval para a transação nos termos propostos pelo Tricolor.
O risco é Iliopoulos rejeitar a ideia de um empréstimo e aceitar apenas a proposta de compra do Santos. Contudo, neste momento, não resta outra alternativa ao Grêmio a não ser aguardar.
Em paralelo, o Tricolor vasculha o mercado em busca de outros nomes.