O Grêmio acompanhou a final da Sul-Americana entre Racing e Cruzeiro, em Assunção, no Paraguai, para monitorar o próximo adversário do Brasileirão, mas também para projetar os rumos da competição. A vitória argentina, dentro da ótica gremista, aumenta a pressão mineira no duelo de quarta-feira (27), acirra a briga por uma vaga à Libertadores de outros adversários e eleva a competitividade das últimas rodadas.
O primeiro conceito é que o time de Fernando Diniz tentará dar a resposta para os seus torcedores de forma imediata. Atual sétimo colocado, com 47 pontos, o objetivo será garantir uma vaga na Libertadores. Por enquanto, há garantia apenas de G-7 no Brasileirão. Para virar G-8, o Botafogo precisa vencer a competição deste ano, contra o Atlético-MG, no próximo sábado (30), em Buenos Aires, para gerar outra vaga no torneio nacional.
Desta forma, a estratégia do Tricolor tende a ser mais cautelosa pela pressão inicial do Cruzeiro. Villasanti, Soteldo e Aravena devem voltar. A dúvida consiste entre um terceiro meio-campista com característica defensiva, no caso, Edenilson ou Cristaldo, um meia ofensivo. Serão três treinos para encaminhar a escalação.
Sem a nona equipe brasileira na próxima Libertadores, três dos quatro próximos inimigos brigam pela condição. Além do Cruzeiro, Vitória e Corinthians, que chegaram a lutar contra o rebaixamento, agora sonham com a zona de classificação à Libertadores.
O Tricolor terá pela frente nos últimos jogos do Brasileirão: Cruzeiro fora, São Paulo em casa, Vitória em Salvador e Corinthians na Arena. A estimativa é que com quatro pontos a equipe estará livre da queda.