A segurança do Couto Pereira, em Curitiba, está sendo bastante discutida nas redes sociais nos últimos dias, depois de uma foto da marquise do estádio viralizar, assim como vídeos da arquibancada tremendo. As imagens, feitas durante a partida do Grêmio contra o Estudiantes, impressionaram torcedores do Tricolor e o Coritiba passou a ser questionado sobre a possibilidade de um colapso estrutural.
Nesta sexta-feira (14), os responsáveis pelo Couto Pereira se manifestaram por nota em que afirmam que o estádio "dispõe de todas as licenças, alvarás e laudos necessários para adequada operação e garantia de segurança do público e que o Coritiba já está adotando medidas complementares, visando elevar o nível de segurança e de conforto ao público durante a realização das partidas".
Laudos de estabilidade estrutural e de engenharia realmente liberam a utilização do complexo e um estudo independente contratado pelo Coritiba atesta a segurança estrutural, mas há pontos de risco. Conforme o laudo de engenharia, realizado em dezembro de 2023, há problemas nas lajes e vigas de apoio à marquise do setor social, nas lajes das arquibancadas do 3º anel, nas capas das lajes pré-fabricadas e nas juntas de dilatação em geral.
Os problemas, contudo, são vistos como pontuais e de riscos temporariamente controlados, de forma que o funcionamento do estádio está liberado até 2025 (a última vistoria foi feita em abril deste ano, segundo site da Federação Paranaense de Futebol).
A questão também não é nova, com vídeos nas redes sociais mostrando o mesmo comportamento das arquibancadas durante jogos do Coritiba. Dessa forma, até o momento o clube somente tem planos de limpeza geral e pintura do Couto Pereira.
O estádio paranaense vem sendo um lar temporário para o Grêmio após a cheia do Guaíba atingir a Arena, em Porto Alegre, e deve sediar o próximo Gre-Nal, pelo Brasileirão.