Além de comissão técnica e dirigentes, Alberto Guerra, no comando da direção gremista, entrou para a história do clube neste sábado (6) ao ser o presidente do segundo heptacampeonato gaúcho da trajetória mais que centenária do Tricolor. Ainda no gramado, logo após a vitória sobre o Juventude, na Arena, o presidente do Grêmio reforçou a importância histórica do título — a última sequência de sete taças foi em 1968.
— Esse hepta tinha um valor muito grande, pelo caráter histórico, de ser difícil isso acontecer. Uma vez que essa série for interrompida, não sei quando, vai ser difícil acontecer de novo — afirmou o dirigente.
Guerra voltou a ser questionado sobre contratações e reconheceu a necessidade de somar novos valores ao grupo. Porém, pontuou que noves nomes chegarão "no momento certo".
— A gente tem as nossas convicções. A gente sabe que retardou as contratações, mas vieram no momento certo e foram suficientes par atingirmos esse primeiro objetivo, que era o Campeonato Gaúcho. A gente sabe das nossas carências, das dificuldades do Brasileiro, da Libertadores. A gente vai reforçar. No momento certo. Quando tiver disponibilidade de jogador, disponibilidade financeira — comentou o presidente.
Sobre Diego Costa, que atingiu seis gols em seis jogos pelo Gauchão e, na final, além de balançar as redes, deu uma assistência, Alberto Guerra rasgou breves e certeiros elogios.
— Joga muito. Monstro — exaltou.
Alberto Guerra assumiu a presidência do Grêmio em novembro de 2022 e tem mandato até 2025. É o segundo título gaúcho conquistado pelo dirigente no cargo. No clube, ele acumula passagens pelo departamento jurídico, em 1995 e 2009, pela vice-presidência de futebol, em 2010 e 2016, e pela diretoria de futebol, em 2018 e 2019.