Apesar do heptacampeonato estadual, o Grêmio prepara mudanças importantes no grupo para o segundo semestre. Além de buscar entre três a cinco reforços, o clube tenta a saída de pelo menos cinco jogadores do grupo atual, seja por liberações, negociações ou términos de contratos.
O zagueiro Bruno Uvini depende apenas de detalhes burocráticos para ter confirmada a sua transferência para o Vitória. Já os atacantes Lucas Besozzi e João Pedro Galvão estão emprestados até junho e não terão os seus contratos renovados.
Além disso, o meia Nathan e o atacante Galdino, que não corresponderam no Gauchão, devem ser incluídos em negociações com outros clubes. Há ainda a possibilidade de jogadores como o goleiro Gabriel Grando e o lateral Cuiabano receberem propostas de clubes do Exterior.
Por fim, há ainda a indefinição da situação do zagueiro Pedro Geromel, que tem contrato apenas até junho e só deve debater uma eventual renovação quando o vínculo estiver por ser encerrado.
Com essas saídas confirmadas, encaminhadas ou possíveis, o Grêmio terá uma economia significativa na folha salarial, o que abre margem para a busca de reforços. A prioridade é a contratação de um a dois zagueiros e de um centroavante. Porém, também podem chegar um lateral-esquerdo e um meia.
Para a zaga, o Tricolor quer pelo menos um atleta de expressão, que seja rápido e esteja na faixa dos 25 a 30 anos. Entre os nomes analisados, destaque para Rodrigo Caio, 30 anos, ex-Flamengo e São Paulo, e o colombiano Yerry Mina, 29 anos, do Cagliari-ITA, que tem passagens por Palmeiras e Barcelona, entre outros clubes. Mais nomes são analisados no mercado europeu.
Para o ataque, a ideia é contratar um nome de certo impacto e que seja goleador. Apesar do bom momento de Diego Costa, a avaliação é de que o jogador de 35 anos não terá condições físicas para atuar em todos os jogos do Brasileirão, da Libertadores e da Copa do Brasil, considerando que haverá várias partidas com intervalo de apenas três dias. Por isso, há a intenção do clube de trazer um outro centroavante de peso para o grupo.
Diante disso, a tendência é de que, até julho, o Grêmio tenha uma "minirreformulação" de pelo menos 15% do grupo.