A prioridade do Grêmio é solucionar os imbróglios com a Metha (ex-OAS) e permanecer na Arena. No entanto, a hipótese de retorno ao Estádio Olímpico foi levantada através da apuração do colunista Jocimar Farina. Esta chance, considerada remota pela direção, exigiria um grande plano de recuperação da antiga casa gremista, que está desativada desde 2013 e se deteriorando com o passar do tempo.
Em vídeo e fotos, GZH apresenta o antes e depois do Olímpico, com uma comparação de registros de dezembro de 2012, durante o clássico Gre-Nal que marcou a despedida gremista do estádio, com as fotos atuais da estrutura. Seja no gramado, no pátio ou nas arquibancadas, as mudanças são significativas.
O Grêmio inaugurou a Arena em 8 dezembro de 2012. Até hoje, porém, o destino do Estádio Olímpico não foi definido. Desocupado desde 2014, quando a parte administrativa migra para a Zona Norte, o local é motivo de preocupação para os moradores das redondezas, que alegam falta de segurança e limpeza. O terreno é motivo de impasse entre o clube e a Metha. A transferência só irá ocorrer quando o projeto da Arena for totalmente concluído.
Em recente entrevista à GZH, o presidente Alberto Guerra garantiu que a prioridade do Grêmio é permanecer na Arena.
— Quando a direção foi questionada sobre a possibilidade (de voltar ao Olímpico), foi colocado que nada é impossível neste momento pelo imbróglio. Mas foi dito que é muito improvável e que o Grêmio faz todos os esforços para permanecer na Arena. Essa é nossa posição — disse Guerra.
Também conforme o colunista Jocimar Farina, o Grêmio defende que contrato já permite que ele assuma a propriedade da Arena. Se a dívida pela construção do complexo for paga, o Tricolor poderia exigir o cumprimento do acordo, que o coloca como novo proprietário.