Embora o próprio Soteldo tenha afirmado à imprensa da Venezuela que jogará no Grêmio em 2024, o negócio ainda não está sacramentado. Na cerimônia de posse, realizada nesta terça-feira (19), o novo presidente do Santos revelou quais suas exigências para liberar o meia-atacante.
— Existem muitas propostas pelo jogador, muitas a nível nacional. Vamos avaliar com tranquilidade e calma para entender a vontade do atleta. Se ele estiver dentro da política salarial, podemos dar continuidade. Se avaliarmos que existe uma proposta de clubes, temos que avaliar dois aspectos. O primeiro é uma comparação financeira. Isso é nítido e claro, não é apenas uma troca. Deve haver uma compensação financeira da altura da qualidade do jogador. Havendo isso, entendemos que possa haver um complemento com possíveis trocas envolvendo jogadores que estão sendo avaliados. Então, vamos aguardar o contato com o profissional e seu representante e, se houver confirmação tanto da questão financeira quanto da possibilidade de trocas envolvendo bons jogadores na composição do elenco de 2024, vamos estudar uma possível negociação — declarou Marcelo Teixeira em entrevista coletiva na Vila Belmiro.
Um dos entraves para um desfecho mais rápido da negociação foi revelado pelo dirigente santista: ele só poderá assinar documentos em nome do Santos a partir do dia 2 de janeiro.
O objetivo do Grêmio é fazer um acordo de empréstimo por um ano. Internamente, o Tricolor dá como bastante encaminhada a transferência, inclusive tendo acertado as bases salariais com o jogador, que seriam totalmente custeadas na Arena.
Para que o venezuelano desembarque em Porto Alegre, um dos nomes incluídos na negociação é o do meia Pedro Lucas, que esteve emprestado ao Ceará neste ano. Em princípio, conforme apurou GZH, o atleta agrada à comissão técnica de Fábio Carille, que assumiu o comando técnico santista.