O Grêmio buscou alternativas com a direção do Inter para tentar aumentar a carga de ingressos do clube no Gre-Nal deste domingo, às 16h, no Beira-Rio. Apesar do pedido por mais 500 lugares, a direção não conseguiu viabilizar a proposta até a noite desta sexta-feira (6).
Por conta da alta procura, segundo o presidente Alberto Guerra revelou em entrevista ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, os 2 mil ingressos para os gremistas se esgotaram ainda na última quinta-feira (5). O fato provocou uma série de reclamações de torcedores gremistas que buscaram adquirir um bilhete.
— Foram colocados à disposição apenas 2 mil ingressos. No momento em que foi disponibilizado para compra, aconteceu algo que nunca ocorreu. Teve um acesso simultâneo de mais de 40 mil pessoas. Isso mostra a procura. Uma parcela muito pequena é cedida para direção e conselheiros. Entre 80% e 90% foi colocado para venda. Alegações de que teríamos dados esses ingressos são inverídicas — disse Guerra.
Na tarde desta sexta-feira (6), os ingressos que não tiveram a transação efetivada na quinta foram disponibilizados para venda.
— As compras que não finalizaram voltaram a ser disponibilizadas. Desses 2 mil colocados para vender, alguns voltaram no sistema. Tentamos ainda hoje um aumento de carga, compor essa possibilidade, mas ainda estamos neste mesmo número. Um grande número de gremistas quer ver o jogo e temos apenas 2 mil ingressos. Por isso eles evaporaram — lamentou.
Guerra também afirmou que espera que o Gre-Nal deste domingo ocorra sem novos episódios de violência nas arquibancadas. O dirigente fez um apelo que o grupo de gremistas no Beira-Rio evite causar danos no estádio do rival.
O que tem acontecido nos dois lados é a quebradeira de assentos e banheiros. Os clubes assumem os prejuízos enormes. Espero que a gente não chegue ao Gre-Nal de torcida única. Faço um apelo que a nossa torcida se comporte.
ALBERTO GUERRA
Presidente do Grêmio
— Não é uma escolha do Inter ou do Grêmio (sobre a carga de apenas 2 mil ingressos). É uma decisão conjunta entre os clubes e órgãos de segurança. Sou de uma época que dividíamos o estádio, e isso foi diminuindo com a violência. Vamos ver se nos próximos (clássicos) conseguimos aumentar, melhorar os números. O que tem acontecido nos dois lados é a quebradeira de assentos e banheiros. Os clubes assumem os prejuízos enormes. Espero que a gente não chegue ao Gre-Nal de torcida única. Faço um apelo que a nossa torcida se comporte — finalizou.