As saídas de Thiago Santos e Thaciano para Fluminense e Bahia, respectivamente, representarão um alívio de R$ 600 mil mensais na folha de pagamento do Grêmio, que passa a ser agora de R$ 12,2 milhões mensais. A meta da direção é reduzir esta folha em até R$ 2 milhões ao longo do ano.
A missão não é fácil, pois a liberação de jogadores com altos salários depende da existência de propostas de outros clubes. Além disso, dependendo do atleta que sair, a direção terá de repor com outros jogadores no mercado, o que implicaria aumento de despesa. Contudo, o clube pretende reduzir o custo total com salários do elenco ao menos para a casa dos R$ 11 milhões mensais.
A situação financeira do Grêmio inspira cuidados. Afinal, o Tricolor apresentou um déficit de R$ 96 milhões em 2022 e, conforme o orçamento aprovado nesta segunda (27), pelo Conselho Deliberativo, o prejuízo estimado para 2023 é de R$ 49,5 milhões.
Apesar disso, a direção traça estratégias para reduzir de forma significativa ou até (em uma hipótese otimista) zerar este déficit. Para isso, o clube aposta em vendas de jogadores, aumento de sócios, ações de marketing, premiações e na adesão à Libra.
Até o meio do ano, mais atletas pouco utilizados pelo Renato Portaluppi devem ser liberados ou incluídos em outras negociações.