A situação do gramado do estádio Colosso da Lagoa, em Erechim, é algo que preocupa o Grêmio para as semifinais do Gauchão. Depois de empatar sem gols com o Ypiranga na última rodada da primeira fase da competição, o auxiliar técnico Alexandre Mendes projetou dificuldades no confronto do próximo domingo (19) por conta da condição da grama.
Farnei Coelho, executivo de futebol do Ypiranga, afirmou que o gramado do estádio de Erechim tem boas condições para jogo, ainda que possa ser melhorado.
— Nosso gramado não é top. É aquele com folha mais grossa, como o do Aimoré, mas é um gramado em boas condições de jogo. Não é um gramado rápido. Nosso time é técnico, o Luizinho (Vieira, técnico do Ypiranga) propõe sempre um jogo ofensivo. Ontem, jogamos toda a partida no campo do Grêmio. O gramado mais rápido também nos ajudaria, mas nosso gramado é muito bom. Tanto que a gente joga um futebol bonito com esse gramado. Não tem buracos, ainda que tenha chovido (nos últimos dias) e ficado mais embarrado mesmo — afirmou em entrevista ao programa Domingo Esporte Show, da Rádio Gaúcha, neste domingo (12).
O dirigente também mencionou o estado do gramado da Arena, criticado em outros momentos, e que a situação do Colosso da Lagoa não pode ser destacada por conta do empate entre as equipes.
— Tem que existir um cuidado porque sempre que o time maior não consegue o resultado se coloca a culpa na arbitragem, no gramado, em fatores externos. O gramado estava ali para as duas equipes e a gente conseguiu jogar. Que isso não sirva de bengala para a torcida. O gramado da Arena também estava ruim em vários jogos e não vi nenhum time do interior reclamar de lá. Claro, se subirmos para a Série B, trocar o gramado seria um objetivo, mas hoje ele não prejudica um bom jogo de futebol — concluiu.
Na entrevista coletiva após a partida no Colosso da Lagoa, Alexandre Mendes, que comandou a equipe enquanto o técnico Renato Portaluppi permaneceu em Porto Alegre, projetou que a equipe titular terá muitas dificuldades na primeira partida da semifinal em razão do gramado.
— Serve de lição, sim. Nós tivemos muita dificuldade porque nosso time é uma equipe de toque. Nós vamos ter muita dificuldade no próximo jogo. Até os jogadores do Ypiranga estavam reclamando do campo. É um campo com grama alta e muito irregular. Então, dificulta mais o nosso acesso porque nossa equipe é de aproximação e jogo apoiado. Dificulta bastante — disse.
Grêmio e Ypiranga voltam a se enfrentar no próximo domingo (19), às 16h, no Colosso da Lagoa. A partida de volta acontecerá no sábado seguinte, dia 25, às 16h30min, na Arena. Antes da semifinais do Gauchão, o Tricolor recebe o Ferroviário-CE, na quinta-feira (16), às 20h, na Arena, pela segunda fase da Copa do Brasil.