Apresentado nesta quarta-feira (15), Vina fez um 2022 regular pelo Ceará, como tinha sido em 2021. Distante do espetacular 2020, quando em 55 partidas fez 23 gols e deu 19 assistências.
Nas duas últimas temporadas, somadas, ele fez o mesmo número de gols e deu menos assistências, atuando quase o dobro de vezes. É um jogador de meio-campo que tem qualidade para pisar na área adversária. Sinceramente, não vejo o Vina hoje como um jogador inferior ao Pepê, que veio do Cuiabá, e que parece ser um titular indiscutível de Renato Portaluppi.
Sei que o Vina não marca tanto quanto Pepê, mas gostaria de ver ele num meio com Villasanti, Bitello e Cristaldo. Suárez e Ferreira na frente. Carballo e Pepê no banco. Para encaixar várias peças de qualidade, Renato vai precisar mexer no esquema. Ficar refém do 4-2-3-1, sem extremas que façam o serviço com qualidade, o Grêmio vai ter problemas no Brasileirão.
Se no Gauchão, contra o Avenida, Gabriel Silva, mostrou enormes limitações — pois não é do lugar — e Bitello tem pouco contribuído quando joga por ali, por que a teimosia?