A briga observada no entorno do Passo D'Areia horas antes da partida entre São José e Grêmio deste domingo (29) deixou um rastro de violência na entrada do estádio. Márcio Pereira da Silva esteve no local para avaliar o prejuízo no carro do filho, Yuri Machado, que é funcionário do São José. O veículo, um Renault Clio, teve os vidros quebrados e a lataria amassada. Segundo relatos de Márcio, a avaliação inicial é de que o custo para o conserto do carro será de cerca de R$ 4 mil.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, Márcio lamentou que o filho tenha que arcar com o prejuízo de uma confusão que teria se originado do conflito entre torcidas organizadas.
— Meu filho trabalha no clube. Estava viajando com a escolinha. Me ligaram para informar que o carro foi destruído. Fico chateado por ser algo que envolva o trabalho dele, que precisa do dinheiro. E temos isso. Vândalos que poderiam vir curtir o futebol numa boa e se depara com uma situação dessas — reclamou.
Yuri Machado está em Santa Catarina em uma competição com a escolinha do clube. Por conta da viagem, Yuri decidiu deixar o carro estacionado em frente ao Passo D'Areia. Algo que ocorre com frequência.
— Nunca se viu esse tipo de situação em jogos do clube — lamentou Márcio.
Segundo pessoas que acompanharam as cenas de prédios próximos ao local, pessoas com roupas de uma torcida organizada do Grêmio atacaram um grupo de torcedores de uma organizada do São José. Além das agressões, e da depredação de veículos estacionados na entrada do estádio, foram roubados instrumentos e materiais de dentro do estádio do Zequinha.