Antes mesmo da posse oficial, marcada para a próxima quarta-feira (16), a gestão de Alberto Guerra no Grêmio começará a ser estruturada. Uma reunião no início da próxima semana irá traçar o primeiro esboço da composição da direção e dos ocupantes de cada departamento. Uma outra reunião, esta para organizar os detalhes finais da transição da gestão Bolzan, também está prevista para antes da posse.
Além da negociação para os retornos de Rodrigo Caetano, como diretor-executivo, e Luís Vagner Vivian, na função de supervisor de futebol, o departamento de futebol tem um nome de dirigente estatutário já definido. Antonio Brum fará parte da estrutura que trabalhará na gestão do vestiário. Além de Brum, que deve ser confirmado como diretor de futebol, outros nomes também serão anunciados na área. Airton Ruschel é um dos cotados para o cargo de vice de futebol, mas outras alternativas também estão em avaliação.
Renato Portaluppi também negocia a permanência com Alberto Guerra. O novo presidente do Grêmio deve viajar ao Rio de Janeiro nos próximos dias para tratar dos termos do contrato com o técnico.
Além dos cargos estatutários, a gestão de Guerra mapeia as funções profissionais. Os executivos de diferentes áreas terão permanência avaliada, com exceção de dois nomes: o CEO, Carlos Amodeo, e o executivo de marketing, Beto Carvalho. Ambos serão substituídos por profissionais do mercado.
Segundo o repórter da Rádio Gaúcha, Saimon Bianchini, o CEO do Palmeiras, Cristiano Koehler, foi procurado e está entre as opções para o cargo no Tricolor. A ideia da gestão de Alberto Guerra é que o executivo tenha atuação forte na gestão administrativa do clube e também na área de marketing.
O Conselho de Administração de Guerra também terá uma composição com cada um dos vices mais focado em área determinadas. Eduardo Magrisso (gestão interna), Geraldo Corrêa (Arena), Gustavo Bolognesi (área médica do futebol), Fábio Floriani (finanças), José Carlos Corrêa Duarte (consulados e torcedor) e Luciano Feldens (jurídico).