O retorno do Grêmio à Série A do Brasileirão foi uma das últimas experiências de Romildo Bolzan como presidente do clube. Com o mandato encerrando em dezembro, ele considerou a vitória sobre o Náutico uma quase despedida do cargo.
— A missão deste ano está cumprida. Aqueles que vão assumir o clube vão receber em condições bem melhores, somente com ajustes a serem feitos em função da queda de receitas do rebaixamento. Mas vamos ficar até o final, até o dia 16 de dezembro, quando ocorre a posse do novo presidente — disse Romildo Bolzan.
Para o presidente gremista, o novo encarregado de administrar o Tricolor a partir de 2023 receberá o clube em condição superior.
— Poderíamos ter subido antes, ocorreu hoje (domingo). Temos agora um encerramento de ciclo. Começa um período de reconstrução, de projeto de futebol e de clube em questões administrativas e financeiras, como ocorreu conosco em 2015. Tivemos o percalço da queda. Vou pagar esse preço uma vida inteira, mas quero que nos julguem por acertos e erros. A vida continua, o Grêmio é imortal e continuará — destacou.
Com a condução de Bolzan, o Grêmio conquistou a Copa do Brasil 2016, a Libertadores 2017 e a Recopa 2018. Ele também era o presidente do clube no rebaixamento à Série B, no ano passado, e agora no retorno à Série A.
Odorico Roman e Alberto Guerra são os candidatos à presidência do Grêmio para o triênio 2023-2026. A escolha ocorrerá em duas fases. Na primeira, em 3 de novembro, a votação será dentro do Conselho Deliberativo. Os candidatos que ultrapassarem a barreira de 20% dos votos avançam à segunda etapa — pleito com o voto dos associados, marcado para 12 de novembro.