O presidente Romildo Bolzan diz que não estará envolvido com a eleição deste ano para escolher sua sucessão no Grêmio. O dirigente ressaltou que não fará parte de nenhuma das chapas interessadas e nem tem candidato para o pleito. Bolzan afirmou que o único foco de sua gestão é garantir o retorno para a Série A do Brasileirão.
— A minha posição é de absoluta neutralidade. Não tenho candidato e não participarei de nenhum processo. Não converso sobre isso. Meu único objetivo é garantir o acesso. Assim como vejo os movimentos dos candidatos, é apenas essa a questão. Não estou apoiando ninguém. Estou neutro no processo eleitoral — afirmou Bolzan.
Até o momento só um candidato oficializou que irá concorrer forma oficial. Alceu Brasinha anunciou em suas redes sociais a intenção de ingressar no pleito. A tendência é de que Odorico Roman e Alberto Guerra também estejam entre os candidatos. Atual vice de futebol, Denis Abrahão também é especulado como interessado ao cargo.
O calendário da política do Grêmio reserva, no mínimo, duas votações. A primeira será para renovar 150 nomes no Conselho Deliberativo. A eleição presidencial no Conselho Deliberativo, que envolverá cerca de 340 conselheiros, está marcada para 26 de outubro. Caso duas ou mais chapas ultrapassem a cláusula de barreira, de 20% dos votos dos presentes na assembleia (estimada em 68 votos), a eleição será definida pelos sócios.
Não há limite de avanço de concorrentes no segundo turno, mas, em função da barreira de 20%, cinco chapas podem superar a cláusula e avançar ao pátio. A comissão eleitoral organiza o sistema para caso exista a necessidade de os associados irem às urnas na primeira quinzena de novembro, provavelmente no dia 12.