O diretor médico do Grêmio, Ciro Simoni, se manifestou nesta segunda-feira (9) sobre o momento vivido por Ferreira. Sem entrar em campo desde 15 de abril, por conta de uma lesão na coxa direita, o jogador de 24 anos iniciou um tratamento à base de células-tronco. Conforme o dirigente gremista, o procedimento não foi recomendado pelo clube.
— Na verdade, o Grêmio não recomendou esse tratamento. É por conta e risco dele. Nós vínhamos fazendo o tratamento. Ele tem uma lesão que segue incomodando e é difícil de resolver. Ele optou por fazer esse tratamento que o Grêmio não faz. Nenhum clube brasileiro faz — afirmou.
De acordo com Ciro Simoni, o Tricolor não deu autorização para a utilização da técnica alternativa. A decisão, no entanto, cabe ao atleta. A primeira sessão foi realizada em 26 de abril. O mesmo método foi usado em Ferreira para tratar uma fascite plantar quando ele ainda atuava no Aimoré.
— O uso de células-tronco é reservado para experiências. Ainda não é algo utilizado rotineiramente. Não utilizamos isso em nenhum atleta. Ele é responsável pelo o que está sendo feito. O Grêmio não deu autorização. O responsável é ele e o médico. O departamento médico não propôs e não recomendou — ressaltou.
Entregue ao departamento médico, o atacante tem feito apenas atividades na academia do CT Luiz Carvalho. Com apenas oito jogos disputados na atual temporada, Ferreira segue sem previsão de retornar aos gramados.
— Nós temos os exames dele. Ele tem uma lesão crônica no músculo adutor. Ele diz que dói. É uma coisa subjetiva. O tratamento que é feito aqui é um só e estava sendo feito — justificou Ciro Simoni.