Em 2022, Ferreira tem passado mais tempo no departamento médico do Grêmio do que em campo. São oito partidas disputadas. Somente em três delas o atacante ficou em campo os 90 minutos. A razão para o abaixo aproveitamento são dores na coxa direita. Sem jogar desde 15 de abril, o jogador procurou um tratamento alternativo para solucionar o problema.
Ferreira iniciou na terça-feira (26) um tratamento à base de células-tronco, conforme noticiado pelo colunista de GZH Eduardo Gabardo. O procedimento é considerado simples. Com uma siringa é feito uma pulsão com uma agulha para retirar o tutano do osso da medula óssea. O tutano é colocado na região em que o jogador sente dor.
— Com este método, uma lesão que demora 30 dias para cicatrizar, fica resolvida em 15 dias. E não é só para atletas. Tratei 4.500 pacientes, é importante também em casos para quem tem artrose, dor crônica nas costas e outras situações — explica o médico Luiz Felipe Carvalho, responsável pelo tratamento.
O mesmo procedimento foi realizado por Ferreira quando ainda jogava no Aimoré para tratar uma fascite plantar. Carvalho também foi responsável por realizar o mesmo tratamento em Rodrigo Dourado, quando volante do Inter sofreu lesão no joelho:
— Não é simples (a lesão). O Ferreira não estava performando porque estava com dor. Ele é muito comprometido. A dor diminui a performance. O problema que ele tem é uma entesite traumática, é uma inflamação na região que junta o tendão e o osso.