Uma das atrações da programação especial para comemorar os 95 anos da Rádio Gaúcha, nesta terça-feira (8), foi Renato Portaluppi. O ídolo gremista concedeu entrevista ao programa Show dos Esportes. Na conversa, o treinador falou de sua relação com a emissora e alguns de seus profissionais. Ele não refugou ao falar sobre o que teria acontecido caso não tivesse sido demitido no ano passado.
O treinador deixou o clube em abril do ano passado, após a eliminação nas fases preliminares da Libertadores no início da temporada, que culminou com o rebaixamento para a Série B. Ele deixou claro que o destino do Grêmio teria sido diferente caso tivesse continuado na Arena.
— Tenho certeza absoluta de que o Grêmio não iria cair. Eu conhecia bem o grupo. Todas as decisões que eram tomadas, eu tinha carta branca do presidente — assegurou.
Sem trabalhar desde o final do ano passado, quando deixou o Flamengo, Renato contou que segue sendo assediado por muitos gaúchos que estão no Rio de Janeiro. O pedido dos gremistas é um só:
— Todos pedindo para que um dia eu volte para acertar a casa do Grêmio. Vou ser o Renato de sempre. É meu time de coração. Sempre procurei torcer de longe. Fiquei muito triste (com o rebaixamento). Torcendo para que o Grêmio volte para o lugar dele, que é a primeira divisão.
O treinador também comentou sobre seus momentos mais marcantes que foram contatos no microfone da Rádio Gaúcha.
— São tantas passagens que tenho com a Rádio Gaúcha, mas não poderia deixar de falar da passagem de Tóquio, quando conquistou o Mundial. O querido Paulo Sant'Ana estava praticamente dentro do campo com a gente. Uma coisa muito marcante — relatou.