Venceu nesta terça-feira (14) o prazo que o Grêmio tinha para exercer o direito de compra de percentual de Miguel Borja por US$ 2,5 milhões (R$ 14,3 milhões) junto ao Palmeiras. Diante deste cenário, a equipe gaúcha terá de liberar o atacante caso os paulistas recebam e aceitem alguma proposta. Até o momento, no entanto, o Palmeiras recebeu apenas sondagens. Enquanto não houver acerto, o colombiano pode seguir na Arena.
O acordo com o Grêmio já rendeu quase R$ 6 milhões aos cofres do Palmeiras, que renovou, ainda em agosto, o contrato com o centroavante por mais um ano. Durante o empréstimo, o Tricolor arca com os salários do atleta, o que representa ao Alviverde uma economia de quase R$ 10 milhões até o fim de 2022, prazo em que o vínculo temporário se encerra.
Após ter sido emprestado ao Junior Barranquilla, onde fez sucesso e reencontrou uma boa fase, Borja voltou ao Brasil, reapresentou-se ao Palmeiras, mas logo foi realocado no Grêmio, time no qual nunca se firmou. O colombiano viu do banco de reservas o clube ser rebaixado para a Série B, na reserva de Diego Souza. Com receitas comprometidas, o Grêmio não aceitou arcar com a compra do atacante.
Miguel Borja chegou ao Palmeiras em 2017 como a maior contratação da história do clube, mas nunca conseguiu corresponder às expectativas. Pelo Verdão, foi campeão brasileiro em 2018 sem qualquer protagonismo e, fora dos planos, acabou emprestado duas vezes seguidas.