O Grêmio não projeta ter um novo coordenador técnico para iniciar o ano de 2022. O cargo, que estava sendo ocupado por Marcelo Oliveira, está vago desde o desligamento do ex-lateral, no último dia 13.
A função, geralmente desenvolvida por ex-jogadores, não é tratada como prioridade pelo departamento de futebol gremista. Os dirigentes garantem que o foco, neste momento, está na reformulação do elenco.
A ideia é buscar pelo menos sete reforços e apresentar três destes até a próxima semana. A principal atenção está na busca por peças para o sistema defensivo (zagueiros e laterais-direitos, especialmente) e por um centroavante que seja titular na temporada.
Outro ponto valorizado pela direção é a gestão de vestiário do técnico Vagner Mancini. Geralmente, o cargo de coordenador técnico é ocupado por ex-jogadores que atuam como elo entre o elenco, a comissão técnica e os dirigentes. O diagnóstico, neste momento, é que a composição atual dos profissionais que trabalham ao lado do treinador preenchem estas funções internas no vestiário.
Marcelo Oliveira foi alçado ao cargo de coordenador técnico em outubro de 2020, após ter se despedido dos gramados. Desde então, vinha trabalhando de forma discreta na função, apesar de sempre ser elogiado e citado pelos dirigentes e treinadores que passaram pelo clube.
Após o rebaixamento, o ex-lateral foi demitido junto com o então auxiliar técnico Thiago Gomes. As justificativas foram cortes de gastos e reformulação interna.
Na última sexta-feira (17), o ex-meia Anderson teve uma reunião com o vice de futebol do Grêmio, Denis Abrahão, no CT Luiz Carvalho. Durante o encontro, o herói da Batalha dos Aflitos se ofereceu para ajudar e trabalhar no clube. Contudo, o ex-jogador não deve ocupar nenhum tipo de função no Tricolor.