As explicações do técnico Vagner Mancini e do vice-presidente de futebol, Dênis Abrahão, para a derrota do Grêmio por 3 a 1 para o América-MG, neste sábado (13), passaram pela decepção com o desempenho dos jogadores dentro de campo. No entanto, ao ser perguntado sobre o aproveitamento de Campaz, que jogou apenas 45 minutos mais uma vez, o treinador afirmou que não iria abordar análises pessoais.
— Não vou falar individualmente de ninguém. Quando ganhamos não recebo essas perguntas, quando perdemos é natural que o torcedor fique incomodado — comentou Mancini, complementando:
— Se todo torcedor tem uma escalação na cabeça, por que que o técnico também não pode ter a sua própria? Eu acompanho o dia a dia do trabalho, por que vou montar uma equipe que eu acho que seria derrotada? Óbvio que quero montar o melhor time possível.
O pedido de confiança ao torcedor também foi feito por Dênis Abrahão. A dupla também lamentou os desfalques por lesão: Douglas Costa, que ficou fora do jogo por lesão muscular, deve receber a companhia de Lucas Silva e Ruan no departamento médico, além de Kannemann, que sentiu dores no quadril durante o aquecimento. As mexidas ao longo da partida, causadas por tais lesões, foram apontadas como causa de queda de rendimento da equipe na segunda etapa.
Além disso, a desatenção do elenco foi criticada pelo dirigente. Dênis afirmou que o time não poderia sofrer o "gol idiota" que sofreu na volta do segundo tempo, em jogada que o técnico Vagner Mancini conhecia do ex-clube e havia avisado aos atletas gremistas ao longo da semana.
— Nós não fizemos nada do que foi trabalhado, discutido, treinado e batalhado nos treinamentos. E em um minuto vai tudo por água abaixo — reclamou o vice-presidente.