O atacante do Palmeiras, Luiz Adriano, terá que depor na Justiça do Rio Grande do Sul no dia 1º de dezembro. O atleta é investigado por, supostamente, realizar gestos provocativos contra torcedores do Grêmio, o que teria provocado um tumulto na partida entre as duas equipes, no dia 31 de outubro.
A denúncia partiu de um torcedor que registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil após a partida, alegando que, "com insistentes gestos provocativos, o jogador incitava a torcida do Grêmio a provocar tumulto".
Diante disso, Luiz Adriano passou a ser investigado pelo artigo 41-B do Estatuto do Torcedor, que fala em "promover tumulto, praticar ou incitar a violência em eventos esportivos", e prevê pena de um a dois anos de reclusão e multa.
O atacante terá que depor ao Juizado do Torcedor e Grandes Eventos do Rio Grande do Sul no dia 1º de dezembro, por vídeo, quando o Ministério Público lhe apresentará uma proposta de transação penal. Se a medida, que normalmente envolve o pagamento de cestas básicas ou prestação de serviços sociais, for aceita, a investigação será finalizada. Caso contrário, o atleta poderá ser processado.
Procurada por GZH, a assessoria de imprensa de Luiz Adriano disse que o jogador não irá se manifestar sobre o tema neste momento.
Além da suposta provocação do atacante, a partida entre Grêmio e Palmeiras ficou marcada pela invasão de torcedores gremistas ao gramado da Arena. Na ocasião, os invasores depredaram a cabine do VAR e quebraram o banner com os patrocinadores da CBF, além de ameaçar profissionais envolvidos com a partida. Foram 23 torcedores identificados pelo clube.
Por conta dos episódios, o clube foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Por tempo indeterminado, o Tricolor não poderá ter o apoio da sua torcida em nenhum jogo do Brasileirão.