Contestado pelos recentes resultados e desempenho no Grêmio, Vagner Mancini recebeu um voto de confiança do departamento de futebol para seguir no clube até o final de 2021. Porém, o contrato do treinador com o Tricolor tem duração até o final da próxima temporada e, em eventual rebaixamento, poderá acabar deixando o cargo. No acerto entre as partes, em meados de outubro, ficou estabelecida uma multa rescisória.
Segundo apurou GZH, os termos para rompimento estão postos dentro do padrão do futebol brasileiro. Ou seja: se o clube demitir, serão pagos três salários. Se o profissional pedir para encerrar o acordo, ele deverá quitar o montante. Logo, a quantia para qualquer parte eventualmente interessada na separação contratual chegaria a R$ 1,6 milhão.
Mancini foi criticado nas redes sociais e pela imprensa, além de pessoas ligadas ao Grêmio, pela escalação contra o Bahia e outras escolhas nas últimas rodadas. Segundo Dênis Abrahão, em entrevista coletiva na última segunda-feira (29), o treinador não tem parcela de responsabilidade no rendimento gremista:
— Tudo foi questionado. Tudo é analisado. Tudo é perguntado — relatou Abrahão sobre o trabalho do técnico.
A decisão do futebol é não mexer em mais peças, além dos sete jogadores que foram liberados para não atuar mais até o final do Brasileirão. Há o entendimento de que o problema não está na casamata do clube. Por isso, qualquer nova alteração ficará sob responsabilidade dos comandantes da pasta para 2022, já que Dênis Abrahão não seguirá no cargo.