A quarta passagem de Luiz Felipe Scolari como técnico do Grêmio foi encerrada na madrugada de segunda-feira (11), quando o pentacampeão mundial e o presidente Romildo Bolzan chegaram a um acordo para a saída dele do clube. Felipão foi confirmado como treinador gremista em 7 de julho, após a demissão de Tiago Nunes, e chegou com a missão de livrar o time do rebaixamento. Porém, passados 15 jogos, a equipe permaneceu no Z-4, e a decisão foi de romper o vínculo com o ídolo após novo tropeço, desta vez contra o Santos,
O contrato de Luiz Felipe com o Grêmio tinha validade até o final de 2022, quando também irá se encerrar a gestão Romildo Bolzan. Porém, o comum acordo não gerou ao clube nenhum prejuízo financeiro, já que para fazer a rescisão, foi necessário apenas o pagamento de um mês de contrato, como forma de multa.
— Foi um acordo, onde desde a chegada, o que não importava era dinheiro, e sim o carinho do Felipe pelo Grêmio — afirma Jorge Machado, empresário do treinador.
De acordo com o agente, Felipão recebeu do clube "o que era previsto sem problema". Questionado se o Grêmio teria que pagar os restantes 14 meses de contrato, Machado foi categórico: "não".
Agora, o Grêmio segue na busca pelo quarto treinador da temporada, após as saídas de Renato Portaluppi, Tiago Nunes e Luiz Felipe Scolari.